segunda-feira, 29 de abril de 2013

Fernando Pessoa o Poeta

Era um ser pensador,
por vezes, algo alucinado.
Mas de histórias um contador,
de um Pessoa imortalizado.

Nomes, muitos,
individuos diversos.
Criados com o intuito,
de personagens completos.

Começou por ser Fernando,
e com isto nasceu o poeta.
Que em conjunto com a Pessoa,
Até tentou ser profeta.

terça-feira, 22 de março de 2011

Lágrimas de dor

Lágrimas,
que rolam pela face abaixo.
De forma indiscreta,
denunciam.

Lágrimas,
gélidas de dor.
Lágrimas,
vermelhas do amor.

Dias e dias,
são lágrimas todos os dias.
Lágrimas que nunca esqueceram,
lágrimas que não desapareceram.

São lágrimas,
de vermelha cor,
essas humedecem a dor.

E, é com lágrimas que se aguarda assim,
o fim desta louca dor,
que parece não ter fim.

Aguardo, espero e dentro do possível, aguento,
onde dias e dias,
lágrimas e lágrimas,
poderão um dia acabar.

E no final que espero próximo,
tudo se resolverá,
para que as lágrimas,
possa, para sempre enxugar.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Chuva de lágrimas

Veio o frio,
chegou o inverno.
como um inferno,
que tudo arrasou.

Como chuva,
caem as lagrimas.
dum sofrimento cruel,
que a vida me causou.

Tento-me erguer,
tento o meu amor manter.
Luto uma guerra desigual,
a vida esta a fazer-me perder.

Sei o que quero,
desejo simples de se ter.
Mas não entendo,
porque é que a vida não quer.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Penso ao vento

Penso, porque penso.

Ele são ideias,
ele são movimento.

Como o vento,
voo livremente,
pelo mundo fora,
ouço o lamento,
vejo o desalento,
que o mundo assola.

Mas penso,
que o vento irá mudar,
mais devagar,
pode uma brisa soprar.

Porque penso,
ao vento.
No rosto a fatigar,
e saborear um momento.

Num momento,
a pensar.
com uma brisa de vento,
e o sol a aclarar.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Coisas que se sentem

Há um corpo,
crecido e forte.
Há um ponto,
onde a dor não dorme.

Coração?
mas então?
Dá um aperto,
Dá desconcerto.

Amor, tu,
paixão assim.
Luz que brilha e ilumina,
uma luz sem fim.

Após a alegria,
há momentos de agonia.
O meu amor por ti grita,
para que tenha harmonia.

És a parte que me faltava,
agora estou completa.
Uma felicidade em alta,
para uma felicidade certa.

Outra pessoa não quero,
outra pessoa não preciso.
É a ti que amo,
a felicidade é contigo que sinto.

Podes ter mau feitio,
mas quem não o tem?
Das-me o carinho que tanto aprecio,
e os defeito ficam-te bem.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Estatísticas

És inteligente, há pois és.
Haverá inteligência a mais?

Quantos são?
Aqueles que têm capacidades.
Pertencentes a uma sociedade,
onde a inteligência de nada vale?

Vamos estudar,
as estatísticas temos que igualar.
Será verdade?
Os números a apresentar?

Falam de analfabetismo,
falam de desemprego.
Será realidade?
O povo não querer trabalhar?

Somos "calões",
somos "burros".
Verdade seja dita na estatística,
o contador deve "tar perro"

Porque na realidade...

O povo estuda,
e o povo trabalha.

Mas...

Como pode ser?

Não há trabalho,
as empresas estão a fechar,
e os patrões cada vez mais podem roubar.

Não há estudos,
esses são caros.
Há a comida para garantir,
há prioridades para definir.

Mas e as estatísticas?

Serão apenas números para enganar?

Há muitos que querem estudar,
há muitos que querem trabalhar.

O trabalho pode existir,
mas se se tem contas a pagar.
Não se pode trabalhar,
sem a remuneração existir.

E poderemos estudar?
Há a bolsa de estudos.

Pois...

Concorre-se,
espera-se e desespera-se.
Luta-se para garantir os pagamentos,
a meio do ano lectivo,
a recusa a quem não tem nada aparece,
recorre-se.
E quem sabe,
não se ganhe nada lá pro ano seguinte.
Os estudos tem que ficar a meio,
porque não há meio,
de se poder prosseguir.

Mas a estatística está a baixar.

No centro de emprego,
inscreve-se.
Numa inscrição que,
passado pouco tempo desaparece.

Mas centro de emprego é bom.
É um local onde se perde tempo,
a dar conta de uma vida de desespero,
a quem não interessa.
Com um pouco de sorte seremos rebaixados,
a quem tens certos ordenados,
e um emprego garantido.
Temos por lá,
pessoas bem formadas.
Que não fazem nada,
quando uma ajuda lhes é requerido.


E agora pergunto:
Como será possível?
é uma espécie de cega rega.
Se não há trabalho pago,
não se pode pagar os estudos.
Se não se pagar os estudos,
não se pode estudar.
As bolsas não são pagas ou,
são pagas com um ano de atraso.
Os estudos são parados,
não se tem futuro.
O centro de emprego não faz nada,
o país está desempregado.
Mas, incrível,
as estatísticas continuam a baixar.
Onde é que vamos parar?

Há já sei,
podemos sempre continuar a importar.
Além disso,
haverá sempre alguém,
de outro país,
que a miséria goste de documentar.

Assim um dia,
aparecemos na televisão internacional,
onde se fale de Portugal,
como um país de miséria.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Emprego em Portugal

Será que vale a pena?
Correr atras de um emprego, sem nada conseguir.
Estar-se sujeito ao gozo alheio,
Só porque se querem divertir.
Quantas vidas são precisa?
Para que o humano entenda?
Quem hoje é vincido,
pode ser que amanhã vença.
Será que o meu semelhante,
se acha assim tão importante.
Para ter a certeza,
de tamanha impunidade?
Hoje, posso estar a precisar,
mas, e amanhã?
É extremamente triste,
quando se procura um emprego.
Quando se faz uma selecção de despiste,
e o candidato se confunte com um cavalo.
Primeiro há os afilhados,
seguidos pelos familiares,
depois temos os primos e amigos
e para finalizar?
acabaram-se as vagas para empregos.

Vivemos numa quinta?
Há já sei, é a feira do cavalo que ai vem.
Será que o animal tem os dentes bonitos?
Será que o pelo foi bem lavado e escovado?
Espera lá amigo,
o animal está gasto e envelhecido.
Já sei,
faz-lhe uma trança com a crina,
não esqueças de la meter uma fita colorida.
O preço?
Tenta um médio,
o importante, é ganhar facilmente este dinheiro.

Mas, como vou vender o animal?
A lista de espera é enorme.
Não ha crise, não faz mal,
suborna o vigilante.

Há pois é,
onde tinha eu a cabeça.
Viva a República,
e a bela da banana.

Trabalhar?
Deve tar tudo louco.
O belo do dinheiro,
só existe para quem o sabe ganhar.
Mas podes continuar a trabalhar,
Vai, eu não me importo.

Ó tu ai?
trabalhar?
é para quem pode,
serás tonto?
Ou sabes roubar,
ou morres à fome.

Mas eu sou honesto, quero trabalhar.

Pois queres um animal em vias de extinção,
não tas a ver bem a coisa.
Trabalho não há,
e podes roubar.
este pais tem particularidade,
vou passar a explicar:

Se és criminoso podes contiuar,
a autoridade não pode actuar.
Se trabalhas, resume-te,
mais que trocos não ganhas e não te podes queixar.
Se não trabalhas, tens os subsidios,
ás assistentes sociais enganas e ainda és um anjinho.
Mas se fores daqueles que é realmente honesto e desempregado?
Paciência meu bom amigo,
trata da tua última vontade pois tens um tempo de vida reduzido.

Mas, vão-me matar?

Não, meu amigo,
para que ter esse trabalho?
À fome morrerás,
por uma oportunidade que não terás,
e depois de tudo ter perdido.