domingo, 29 de junho de 2008

A Dor

Se a sinto estou viva, faz parte da vida, com ela cresco, com ela aprendo.
A dor, que dá torpor, mas tambem um sentido à vida.
A dor quem é o causador?
Causa efeito, dá respeito e também valor.
Valor por um sentido. A dor é um ensino.
Não quero, recuso, mas continuo, a sentir.
Um dia, dixar-me-á, haja alivio.
Terei aprendido.

Por mim, por ti, por nós, por todos

Por mim luto, por ti vou em frente, por nós aprendo, por todos fica enxuto este grande enleio.
Por todos parei, ao nós eu dei, por ti acordei e por mim lutarei.
Por ti me apaixonei, por mim cresci, por nós eu não sei mas por todos continuarei.
Por todos tudo fiz, ao nós tudo dei, de mim me esqueci e por ti me lembrei.

Revoltas

Revoltas para quê? Revoltas, que são voltas, que dão voltas, e voltam a voltar.
Revoltas para quê? não a nenhum lugar.
Nenhum lugar, de lugar de alguém, se nenhum não há, haja lugar para alguém.
se haja para alguém, no mundo do ninguém.
Tem lugar, além, que voltas com revoltas, para quem?
de quem para alguem, haja porquê para ninguém.

E tal como uma parábola, se refere uma revolta, que dá volta, á vida do ninguém. Por alguém, não há ninguém, que volte, porque não haverá, sobre a revolta, que volta... do alguém.

Coisas da Vida

Dia após dia, existe uma luta, dia após dia, há uma guerra, dia após dia a vida continua, dia após dia se inicia um dia.
Todos os dias, diferentes, nenhum igual. Todos os dias se luta pelo ideal.
Num dia sonha-se, noutro luta-se, os contras são muitos, mas mesmo assim continua-se.
Contra tudo, contra todos, há um mundo, governado por tolos.
Entendimento? Será que existe? Não compreendo porque alguém insiste.
Para se viver, é preciso ter vida. Para se ter vida, é preciso viver. E... compreender?
Não estou a perceber. Há dias em que tudo está bem, outros com tudo aquem. Mas... O que fazer? Continuar a remar contra a maré? Obter de alguma forma uma força, como as das ondas do mar, para poder continuar.
Somos todos iguais e ninguém é de ninguém, todos nós, somos uno, poderei ir mais além?
As perguntas sucedem, as respostas não aparecem. Continuarei a procurar? Continuarei a lutar?
Sim, claro, não desisto, não páro, vou continuar, terei uma vida, serei alguém, alguém como ninguém. Continuarei a subir, para baixo ja não posso ir, mais fundo não há, é só subir, é só conquistar, irei ganhar.
Ganhar? Conquistar? Sim, o meu lugar, porque penso, porque existo, porque sinto e sou alguém. Quero o meu espaço, quero a minha vida, vou conseguir, vou subir vou conquistar e ganhar. E no fim?... sou livre... não sou de ninguém... posso ter a minha vida... poderei descançar.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Esperança

Tinha vários sonhos e sempre vivi na esperança de os realizar, essa era a minha maior força para continuar.

Mas um dia, a esperança desapareceu e eu deixei de sonhar.

Abati-me, ja não queria mais nada, nada mais me interessava, adormeci.

Mas um dia aconteceu, aquela pessoa apareceu e eu voltei a sonhar... acordei.

E agora a esperança voltou a aparecer, os sonhos cresceram e eu? Bem ... eu estou a amar.

Esta é para ti meu amor

Pescadinha de Rabo na Boca

Era só uma pescadinha, perdida no meio de um Oceano,
Que nadava um tanto perdida, do seu restante rebanho.
Era um pequeno peixe, numa imensidão de mar.
E procurava alguem, para poder amar.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A Praia Mar

Praia, ou praia, estás á beira do mar.
Onda vem e onda vai, a espuma branca desfaz-se de encontro as rochas ou espalha-se na areia.
O som... às vezes impõe um respeito ameaçador.
A briza que fustiga, o rosto do observador. É regenerador.
Umas vezes calmo, outras mais agitado, o mar.
Numa praia mar... onde se passeia, onde se recarrega, é regenerador.
Depois... encontram-se os barcos, pesqueiros, cheios de gaivotas a esvoaçar.
As gaivotas, que na praia mar, encontram o seu alimento, assim como os pescadores, o seu sustento. E no calor do verão... as pessoas encontram a sua fresca diversão.

A beleza das estrelas


São luminosas e aparentemente não se movem,
estão lá em cima,
a olhar para nós,
parecem pequeninas.

Estão perto, estão longe...
estico a mão para as tocar...
não lhes chego.

Olho para elas, fazem-me sonhar, fazem-me viajar.

As estrelas, tão belas.
Gosto de as olhar...
e de repente...
estou a voar, a sonhar, conforto-me com elas.

Viajo pelo mundo,
atravessando os céus,
passando por nuvens, ja assim meio dispersas, o ár está húmido,
mas sinto-me bem,
olho lá em baixo a terra, o mar, os rios a desaguar e as arvores?

Essas parecem dançar, mas... e a musica?!
A musica, são as aves a cantar, a cantar para um silêncio, mas sem o perturbar.
E no fim?
Temos as estrelas.

Acordo, olho de novo para cima,
lá estão elas,
as estrelas a brilhar, e eu que nunca sai de onde estava, viajei e sonhei...
mas as estrelas, essas, não pararam de brilhar.

As mil e uma noites

Calmamente, vou á rua, páro e inspiro... inspiro o cheiro da terra, humedecida pelo orvalho da madrugada.
Calmamente, vou á rua, páro e ouço... ouço os sons da natureza, que cortam o silêncio da madrugada.
De madrugada, quando vou á rua, sinto a calma, a paz e a leveza, de uma natureza, que apesar da hora, permanece acordada.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

De Cabeça na Lua

De cabeça ao alto, pensamentos esvoaçantes, que se perdem no horizonte, que se perdem no espaço, lá bem ao longe.

Assim como uma cabeça na lua, que se permite voar, libertar, de ideias ao vento... livre.

Ouvindo o seu interior, num mundo sem temor, num mundo de amor, assim, de cabeça no ar.

Pensamento esse, que ja vai além. Numa fantasia agreste, onde não pára ninguém.