quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Deito tudo fora e recomeço

Como pode ser?
Ora é daqui, ora é dali,
não quero saber.
Isto assim não pode continuar.

Faço tudo de novo,
mas antes que o faça,
faço um retorno,
não quero mais errar,
não me quero repetir

Agarro em tudo,
na roupa, nos bonecos,
nos livros e nos cadernos,
se tinha projectos?
Deito fora.

Recomeço.

Tudo o que me interessa agora,
do que já éra.
é o meu amor.

Autoridades,
não reconheço,
eu luto muito,
por quilo que quero.

Por isso...
Deito tudo de fora e recomeço.

Como um bebé,
acabado de nascer,
nú me sinto, e
com amor me vou vestir.

Muitos anos passaram,
pela minha frente,
não dei por eles,
não se deram a conhecer.

Por isso...
Deito tudo de fora e recomeço.

Nunca me sentira assim,
a angustia é terrivel,
não quero voltar a sentir o sabor amargo,
um amargo na minha boca.

Quero sentir sempre sim,
um doce sabor,
é de pipoca de morango,
com algodão doce multicolor.

Amoras?
que tem a ver com o velho que deito fora?

Foram as amoras que me acordaram
do entorpecimento que me adormeceu
e que por isso aconteceu,
os anos passarem sem eu dar conta.

Por isso...
Deito tudo de fora e recomeço.

Quero recuperar,
quero conhecer esses anos.

Mas o tempo não volta mais.

Mas sem contendos,
vou conhecer e viver sim,
os melhores doces que ja conheci,
o algodão doce que é uma pipoca de morango.

Não está certo

Não está certo,
ser-se preso a um tempo.
Não está certo, ter que sofrer.
O que está feito,
feito está.
Mas no que falta fazer,
a mudança residirá.

Há que evoluir com os tempo,
há que não dar ouvidos a maus tentos.
No amanhã vou recomeçar,
no amanhã estou a mudar.
Existe uma vida a ser vivida,
e muita tralha a empatar.
Por isso como diz o anúncio,
deito fora o velho e deixo o novo entrar.
Sou eu que escolho,
o amor para amar.
Sei que sou amada,
e isso nao quero mudar.
Como duas almas,
numa só somos,
temos a sintonia e
não precisamos de adornos.

Não está certo interferir,
nos sentimentos.
Não está certo impedir,
que nos amemos.

Assim não pode ser,
cada um tem que viver.

Caminhos

Não sei por onde vou,
nem sei como ir.
Tenho um caminho,
que tenho que seguir.

Não quero ficar,
estou a lutar.
Sei que vou conseguir,
sei que estou a amar.

Não está certo?
Não está errado?

Quem poderá dizer?
O destino foi marcado?

Há um caminho para percorrer,
Há que andar.

Ditar o destino?
Só eu o poderei ditar.

Se hoje assim o é?
Amanhã poderá não o ser,
Sou livre e adulta
e tenho uma vida para viver.

Caminhos? Sim.
Do lado de um amor,
que no meu destino mando eu,
e nenhum outro mo poderá impor.

Caminhos?
Há que escolher?
Mas eu ja escolhí,
escolhí que em caminhos
e destinos, so eu poderei decidir.

Caminhos?
Escolhí amar,
Viver uma felicidade
e isso ninguem poderá alterar.

Caminhos?
Ou destinos?
Seja como for,
o meu amor é para amar,
por amor as,
costas a tudo vou virar.

Vou recomeçar,
tenho um caminho
e uma vida para viver
e por isso não aceito,
as contradições que houver.

Lágrima

Lágrima minha,
que rola pela face,
Lágrima minha,
que me turva a visão.

Lágrima,
que lavas a tristeza,
que estou a sentir no coração.

Lágrima,
não quero,
eu amo,
eu desespero.

Lágrima,
que falas,
as amarguras do coração.

Lágrima,
que na esperança,
deseja,
melhores dias virão.

Lágrima,
tens dor,
que num choro compulsivo,
rolas com ardor.

Lágrima minha,
seca por favor.

Lágrima molhada,
espero não te voltar a ver.
pois sei que sou muito amada,
num amor único de se viver.

O Amor

Como um furacão entra na minha vida,
avassalador, cheio de paixão.
Ai acordei para a vida,
e mudei muito desde então.

Amor,
puro, verdadeiro e uno,
Amor com futuro.

Amor,
fizeste o mundo girar sem parar,
o meu coração emplodiu,
o orgulho existiu
e esse veio para ficar.

Amor,
que simplesmente amo,
da minha vida,
por ti consigo abdicar.

Amor,
que minha alma ilumina,
com carinho, acarinha
e com beijos ...
com beijos sabe mimar.

Amor,
que és humano,
que te aceito com o erro
e nunca deixarei de te amar.

Amor,
que és a inspiração,
que me enche o coração
e nunca vou largar.

Amor,
que por muito que sofra,
eu nao desisto,
porque amo
e por isso precisto.

Amor,
jamais desistirei,
com as primeiras adversidades que me deparei,
porque por amor,
jamais pararei.

Amor,
és a minha luz,
o brilho do olhar,
fazes-me muito feliz,
fazes-me amar.

Amor,
tenho em ti orgulho,
e por isso mergulho,
num verso para ti
mas mesmo sem rimar.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O Poder do Amor

Travam-se guerras,
acalma-se coleras.
Paises mudam,
pessoas suam.
Percorre-se um mundo a pé,
as plantas desabrocham.
Controem-se maquinas para ir à lua,
os povos unem-se.
As estrelas brilham mais,
o cantos dos passaros é mais belo.
Deitam-se cidades abaixo,
novas cidades surjem.

Enfim,
tudo isto nao é nada.

Mas...
Quando o poder do amor actua...

Isso vê-se,
isso nota-se,
isso sente-se.

Quando uma pessoa muda.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Um erro grande

Um dia encontrei,
uma pessoa por quem me apaixonei.
Apesar das dificuldades,
dos contras ao nosso amor,
pelo nosso amor lutei.

Mas com o passar dos tempos,
começam-se a ver os primeiros resultados.
Duma luta desgastante,
para levar um amor por diante.

O amor, para mim importante,
um amor que amo tanto.
Um amor surpreendente,
que me tem magoado.

Amor, eu preocupo-me,
porque me magoas?
Não faças essa atitude errante,
isso não pode ser um hábito.

Conheces o que gosto,
conheces o que detesto.
Não te quero perder,
mas também nao quero mais sofrer.

Neste momento grito e péço,

Pára, meu amor.
Não te quero perder.

Mas,
também nao podes continuar assim,
pois se assim for,
terei que deixar de te ver.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Musica

Musica minha,
som enternecedor.
Tem acorde na melodia
é a musica do meu amor.

Canto inspirado,
que do coração me sai.
Espero ter encantado,
o amor da minha vida.

Musica linda,
que acordes mais belos.
Musica linda,
que apelas aos momentos.

Musica essa,
que encantas.
a pessoa, minha amada.
È a musica do coração,
è a musica da minha paixão.

Musica de acordes belos,
espero ouvi-los, vindos com paixão.
Nas palavras belas do meu amor,
que me fala sempre com o coração.

sábado, 6 de dezembro de 2008

A saga da AR

Passam os dias devagar,
mas ela, la dentro, continua a andar.
Durante anos esteve escondida,
e só depois de, muito penar, a consegui encontrar.
Exame aqui, exame ali,
o medico a falhar.
Os dias passavam e era urgente,
a cura encontrar.
Dia após dia,
a dificuldade aparecia.
Tinha as articulações a inchar,
as noites passadas em claro não vou recuperar.
De manhã as dores da noite continuam,
não me consigo movimentar.
De dia para dia me vejo,
a perder o movimento, a possibilidade de me movimentar.

Não é esquisita,
gosta de viajar.
Desde o maxilar, ombros, braços e mãos,
até ás pernas, joelhos e pés que me prendem o andar.
Hoje doi aqui,
amanhã doi alí.
Incha, fica vermelho e a suar.

Vou ao médico, não sei para quê,
não tenho posses para me tratar.

Vou deixar tar,
vou deixar andar.
Algum dia,
quando ja for tarde,
a solução hade aparecer.
Só não posso prometer,
que a solução,
ainda me va ca encontrar.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Mas... porquê vida, porquê?

Uma vida que se ajuda,
duas vidas que se prejudicam.
Um fio que se desenrola,
umas luzes que se apagam.

Mas... porquê vida,
Porquê?

Caminhos que se percorrem,
escadas saltadas,
calçadas corridas,
muros que se escalam.

Mas... porquê vida,
Porquê?

Um passado ensinado,
ultrapassado.
Um presente estagnado,
parado.
Um futuro diferente,
inalterado.

Mas... porquê vida,
Porquê?

Mentalidades,
sanidades?
Diferença,
tem presença?

Todas as ruas,
de bairro, vila ou região.
Haja mudança,
Progresso e inovação.

Mas... porquê vida,
Porquê?

O futuro podia ser bem melhor,
mas o tacanho passado e presente,
quereo bem pior.

Onde está a união?
assim todos perdem.
Quem ganha,
nada tem a ver com a situação.

E no final apenas,
poderemos dizer.
Que temos uma bela vida,
linda de se viver.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Destino, ó destino

Destino, ó destino,
Tu, que dizes que a vida é bela.
Destino, ó destino,
estrada essa, e nós a caminhar por ela.

Vida bela,
Bela flor.
Faz parábola,
Como um beija-flor.

Beija-flor,
Passaro lindo.
Apresenta o amor,
Como se se trata-se de um ninho.

Ninho de amor,
Ninho acolhedor.
Num Outono frio,
Mas enternecedor

Mas...

Destino, ó destino,
Que me vens dizer?
Que existe um amor lindo?
É para se viver.

Pois...

Destino, ó destino,
Que heide eu fazer?
Se a vida é bela,
Então tenho de a viver.

Destino, ó destino,
As coisas da vida não parecem assim.
Se viver é lindo,
Porque tem k ser assim?

Há Ja sei...

Destino, ó destino,
A vida é bela de viver.
Pois com um amor lindo,
Eu vou conviver.

sábado, 9 de agosto de 2008

Isto será um fado?

Será isto um fado?
Só se for da Mariquinhas,
á janela sem calças,
a estender cuequinhas.

Será isto um fado?
sonhar acordada.
Sonha-se com o amor,
com o estar apaixonada.

Será isto um fado?
não conseguir raciocinar.
No meu amor penso,
em qualquer lugar.

Será isto um fado?
o tempo não passar.
O relogio estará avariado?
Ou será a ansiedade a falar.

Será isto um fado?
O meu amor não chegar.
Terá o tempo passado?
não consigo raciocinar.

Será isto um fado?
Querer ser uma deusa.
Assim conseguia o desejado,
e ao pé de ti o tempo não anda.

Ser poeta

Poeta não sou, as palavras não combino.
Escrevo solto, escrevo com erro.
Poeta não sou, as frazes não rimo.
passo ao lado do verso e á pontuação não ligo.

Poeta não sou, mas tenho coração e sinto,
a alma fala, mas eu não ligo.
Poeta não sou, mas no coração tenho sentido,
um amor que ti tenho e por ti poeta tenho sido.

Passarinho

Passarinho pequenino, que voas pelo bosque, cortas os ceus com as tuas asas, exploras mundos novos para ti.
Passarinho pequenino, que agora aprendeste a voar, tens que ganhar destreza, para os perigos superar.
Passarinho pequenino, que agora sabes voar, voas livremente e tens a liberdade para saborear.
Passarinho pequenino, que agora cresceste, tens que encontrar um ninho, para levar a vida por diante.
Passarinho pequenino, que o ninho estas a acabar e encontraste a companhia, que para o resto da vida te vai acompanhar.
Passarinho pequenino, que asas largas conseguiste alcançar, agora tens uma vida nova, para poder saborear.
Passarinho pequenino, feliz, podes voar, já tens o teu ninho, a companhia e a liberdade para gozar.

Energia

Energia vibrante que pelo corpo corre, energia vibrante que corre em mim.
Começa o dia bem cedo, anda-se de um lado para o outro, tem sentido, tem fim, resolvem-se questões, orientam-se assuntos, dão-se atensões, tenta-se chegar a todo o lado, energia essa que não tem fim.
Um dia, energia minha, procuro por ti. O dia a dia repete-se... mas energia, porque não estás em mim?
Passa-se as noites acordado, as dores correm pelo corpo, a solução não encontro mas,... Onde pára a energia que não tem fim?
Anda-se de medico em medico, faz-se exame atrás de exame, razão não se encontra mas,... onde pára a energia sem fim?
Dão-se voltas e mais voltas, procura-se, pergunta-se, aconselha-se mas, onde pára a energia sem fim?
Doi o corpo, doi a alma, procuro fazer o mesmo que fazia, quando tinha essa energia.
Procurei dentro de mim, encontrei a energia, mas,... energia minha, porque não estas a funcionar em mim?

Corre, corre

Acorda-se cedo e vai-se para o emprego, tem-se hora para entrar.O fim do dia ainda não se pode sair, tem que se continuar. Os dias passam, as noites passam e tem que se permanecer.
Um dia vai-se parar ao hospital o excesso de trabalho, a falta de descanço fazem das suas. Acontece uma, acontece duas, perde-se uma parte da memória, perde-se uma parte da vida, o medico diz que a cura é largar o emprego. Aguenta-se, a vida está dificil é preciso orientar. Mas eis que o medico tem razão e larga-se o emprego.
Corre, corre, procura-se trabalho, em pouco tempo ja se tem, é duro e mal pago mas dá para desenrascar. O tempo passa não apaerece mais nada, o patrão, para alem de pagar pouco, é muito esquecido em relação ao que tem que pagar. Aparece outro, paga mais, é mais duro mas aguenta-se. Esse, fecha portas e eis que ... Corre, corre, emprego precisa-se, trabalha-se uns dias aqui, outros ali até que... parou, não aparece mais nada, por muito que se procure o mercado esta saturado de oferta. Corre, corre, atrás de um sonho... vai-se estudar mas a vida ta muito dificil. Corre, corre, procura-se a felicidade... e quando ja se desistiu, ela aparece. Há uma esperança, os sonhos voltam a existir e ... Corre, corre, é urgente orientar a vida, não se pode perder a felicidade, ha muito para fazer... Obstaculos, falta o emprego, as coisas estão dificeis. Mas... Corre, corre porque se lutar vai-se conseguir, kero la chegar, tenho uma felicidade para segurar... Assim a vida se passa... no corre, corre.

terça-feira, 22 de julho de 2008

A noite

A noite é serena, com as suas estrelas, iluminada pela luz da lua.

Sente-se o cheiro da terra húmida, sente-se a paz.

Ouve-se o canto dos grilos.

Sente-se uma energia calma, a abraçar.

A natureza envolve, lá em cima, as nuvens, rendilhadas, seguem a sua viagem.

É Verão, a noite é agradavel apra se passear.



No Inverno, sente-se o cheiro da terra molhada, que nos leva á viagem da nossa infancia.
Sente-se o cheiro da lenha a queimar nas lareiras, e sonha-se com o natal, com reunião da familia, com a troca de presente, com os doces feitos pelas mães.
Sabe bem passear com uma companhia agradavel e sentir o ar fresco e húmido a bater no rosto.
sabe bem sentir o peso dos casacos quentes.
Sonha-se com um passeio num prado verde, onde se abre um caminho por entre a erva húmida, onde se encontra um rio e se aprecia a sua beleza.

domingo, 29 de junho de 2008

A Dor

Se a sinto estou viva, faz parte da vida, com ela cresco, com ela aprendo.
A dor, que dá torpor, mas tambem um sentido à vida.
A dor quem é o causador?
Causa efeito, dá respeito e também valor.
Valor por um sentido. A dor é um ensino.
Não quero, recuso, mas continuo, a sentir.
Um dia, dixar-me-á, haja alivio.
Terei aprendido.

Por mim, por ti, por nós, por todos

Por mim luto, por ti vou em frente, por nós aprendo, por todos fica enxuto este grande enleio.
Por todos parei, ao nós eu dei, por ti acordei e por mim lutarei.
Por ti me apaixonei, por mim cresci, por nós eu não sei mas por todos continuarei.
Por todos tudo fiz, ao nós tudo dei, de mim me esqueci e por ti me lembrei.

Revoltas

Revoltas para quê? Revoltas, que são voltas, que dão voltas, e voltam a voltar.
Revoltas para quê? não a nenhum lugar.
Nenhum lugar, de lugar de alguém, se nenhum não há, haja lugar para alguém.
se haja para alguém, no mundo do ninguém.
Tem lugar, além, que voltas com revoltas, para quem?
de quem para alguem, haja porquê para ninguém.

E tal como uma parábola, se refere uma revolta, que dá volta, á vida do ninguém. Por alguém, não há ninguém, que volte, porque não haverá, sobre a revolta, que volta... do alguém.

Coisas da Vida

Dia após dia, existe uma luta, dia após dia, há uma guerra, dia após dia a vida continua, dia após dia se inicia um dia.
Todos os dias, diferentes, nenhum igual. Todos os dias se luta pelo ideal.
Num dia sonha-se, noutro luta-se, os contras são muitos, mas mesmo assim continua-se.
Contra tudo, contra todos, há um mundo, governado por tolos.
Entendimento? Será que existe? Não compreendo porque alguém insiste.
Para se viver, é preciso ter vida. Para se ter vida, é preciso viver. E... compreender?
Não estou a perceber. Há dias em que tudo está bem, outros com tudo aquem. Mas... O que fazer? Continuar a remar contra a maré? Obter de alguma forma uma força, como as das ondas do mar, para poder continuar.
Somos todos iguais e ninguém é de ninguém, todos nós, somos uno, poderei ir mais além?
As perguntas sucedem, as respostas não aparecem. Continuarei a procurar? Continuarei a lutar?
Sim, claro, não desisto, não páro, vou continuar, terei uma vida, serei alguém, alguém como ninguém. Continuarei a subir, para baixo ja não posso ir, mais fundo não há, é só subir, é só conquistar, irei ganhar.
Ganhar? Conquistar? Sim, o meu lugar, porque penso, porque existo, porque sinto e sou alguém. Quero o meu espaço, quero a minha vida, vou conseguir, vou subir vou conquistar e ganhar. E no fim?... sou livre... não sou de ninguém... posso ter a minha vida... poderei descançar.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Esperança

Tinha vários sonhos e sempre vivi na esperança de os realizar, essa era a minha maior força para continuar.

Mas um dia, a esperança desapareceu e eu deixei de sonhar.

Abati-me, ja não queria mais nada, nada mais me interessava, adormeci.

Mas um dia aconteceu, aquela pessoa apareceu e eu voltei a sonhar... acordei.

E agora a esperança voltou a aparecer, os sonhos cresceram e eu? Bem ... eu estou a amar.

Esta é para ti meu amor

Pescadinha de Rabo na Boca

Era só uma pescadinha, perdida no meio de um Oceano,
Que nadava um tanto perdida, do seu restante rebanho.
Era um pequeno peixe, numa imensidão de mar.
E procurava alguem, para poder amar.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A Praia Mar

Praia, ou praia, estás á beira do mar.
Onda vem e onda vai, a espuma branca desfaz-se de encontro as rochas ou espalha-se na areia.
O som... às vezes impõe um respeito ameaçador.
A briza que fustiga, o rosto do observador. É regenerador.
Umas vezes calmo, outras mais agitado, o mar.
Numa praia mar... onde se passeia, onde se recarrega, é regenerador.
Depois... encontram-se os barcos, pesqueiros, cheios de gaivotas a esvoaçar.
As gaivotas, que na praia mar, encontram o seu alimento, assim como os pescadores, o seu sustento. E no calor do verão... as pessoas encontram a sua fresca diversão.

A beleza das estrelas


São luminosas e aparentemente não se movem,
estão lá em cima,
a olhar para nós,
parecem pequeninas.

Estão perto, estão longe...
estico a mão para as tocar...
não lhes chego.

Olho para elas, fazem-me sonhar, fazem-me viajar.

As estrelas, tão belas.
Gosto de as olhar...
e de repente...
estou a voar, a sonhar, conforto-me com elas.

Viajo pelo mundo,
atravessando os céus,
passando por nuvens, ja assim meio dispersas, o ár está húmido,
mas sinto-me bem,
olho lá em baixo a terra, o mar, os rios a desaguar e as arvores?

Essas parecem dançar, mas... e a musica?!
A musica, são as aves a cantar, a cantar para um silêncio, mas sem o perturbar.
E no fim?
Temos as estrelas.

Acordo, olho de novo para cima,
lá estão elas,
as estrelas a brilhar, e eu que nunca sai de onde estava, viajei e sonhei...
mas as estrelas, essas, não pararam de brilhar.

As mil e uma noites

Calmamente, vou á rua, páro e inspiro... inspiro o cheiro da terra, humedecida pelo orvalho da madrugada.
Calmamente, vou á rua, páro e ouço... ouço os sons da natureza, que cortam o silêncio da madrugada.
De madrugada, quando vou á rua, sinto a calma, a paz e a leveza, de uma natureza, que apesar da hora, permanece acordada.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

De Cabeça na Lua

De cabeça ao alto, pensamentos esvoaçantes, que se perdem no horizonte, que se perdem no espaço, lá bem ao longe.

Assim como uma cabeça na lua, que se permite voar, libertar, de ideias ao vento... livre.

Ouvindo o seu interior, num mundo sem temor, num mundo de amor, assim, de cabeça no ar.

Pensamento esse, que ja vai além. Numa fantasia agreste, onde não pára ninguém.